segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A cárie de Pelé

Esse texto é um pouco grande, mas vale a pena, resume com coerência todo o assunto da unificação dos titulos Brasileiros

Por Gustavo Poli

Foi um sonho ou algo parecido. Divagava eu entre a vigília e o sono, esse estágio pós-perdigoto – quando a imagem surgiu – impactante… e com trilha sonora. Parecia uma propaganda de cerveja mas… de repente… quem era aquele cara de terno verde, sem camisa, de sunga, óculos escuros… dançando marotamente… era o Ricardo Teixeira? Tive aquela sensação estranha, aquele esfregar de olhos moral, incrédulo… o que era isso? O Ricardo Teixeira de blazer, sandália brega e sunga dançando sem camisa, peito Tony Ramos, abraçado ao Beto Barbosa, cantando:

- Unifica, meu amor, unifica… unifica, meu amor…

Acordei sobressaltado – com a imagem grudada na retina, a abjeta canção ecoando nos tímpanos.

- Unifica, meu amor, unifica…

O pior (atenção – alerta de extrema decepção) é que eu… gosto… de Beto Barbosa (que por sinal se chama Raimundo Roberto e nasceu no Pará). Quer dizer – gosto dessa específica e lastimável música (espero que o Dapieve um dia me perdoe). “Adocica” é um daqueles hits pseudo-baianos que grudam mais do que chato em festa de ano novo. Mas a canção do blazer-verde-com-peito-tony-ramos estava ali me assombrando, com aquele mash-up surreal, por um solerte motivo. A semana passou e não se falou outra coisa senão de unificação. Foi unificação no café, no almoço, no lanche, na janta, na ceia e no assalto fortuito à geladeira. Eu já estava me sentindo unificado com a palavra unificação. Só me livrei da maldição do Beto Barbosa quando, num salto quântico-brego-baiano, imaginei os presidentes de Santos, Palmeiras, Botafogo, Fluminense, Cruzeiro naquela coreografia de balança-quadril, requebrando ao som do Parangolé com seus troféus em miniatura:

– Joga taça pro alto que eu quero pegar! É o unification tion tion, unification tion tion…

Em minha adolescência nerd, “Unificação” foi um episódio de duas partes de Jornada nas Estrelas, Nova Geração, com a participação especial do Sr. Spock (Leonard Nimoy) aos 357 anos de vida. No episódio, Spock viajava secretamente para promover a paz (a “unificação”) entre vulcanos e romulanos – povos de mesma origem separados por um ódio milenar.

De tanto ler sobre unification tion tion, minha imaginação viajante começou a produzir cenários bizarros. Patrícia Amorim e Ricardo Teixeira como líderes dos romulanos tentando pulverizar o vulcano Beto Barbosa enquanto Havelange Picard entrava no meio com aquela mão com dois dedos pra cada lado dizendo “Live Long and prosper, como diria o Zé Alencar”.

Ou Havelange e Zé Alencar ao lado de Spock ironizando nosso querido @realmorte do twitter enquanto Teixeira e Amorim discutiam sobre 1987 fantasiados de klingons gritandoKaplah! Bom, eu sei, mas é minha imaginação – não tenho controle sobre ela. Agora que o nerdômetro exaltado trepida…. talvez seja prudente voltar ao futebol (antes que meu editor me demita).

Pois bem… “Unifica-adocica” e “Unification tion tion” ainda me assombravam quando busquei meu exemplar de O Globo no sopé da porta – e fui abatido por uma fotografia. Lá estava ele, o Édson, com seis medalhas no peito. Ele, Édson, com aquele sorriso de transformar Capitão Nascimento em Luís Roberto (convenhamos aqui: ninguém é mais legal que o Luís Roberto). O pessoal pode criticar a CBF, pode descer o pau no Rodrigo Paiva – mas temos que admitir: o cara é bom. A foto do Rei rindo com as medalhas é capaz de desarmar qualquer espírito. Porque, queiramos ou não, todos gostamos do Pelé. O Pelé é uma espécie de Lula sem prazo de validade - ele pode errar, falar besteira, dar bandeirada errada, esconder mensalão e tal, mas e daí? A gente gosta dele e ponto.

E gostamos mais ainda do sorriso do Pelé. Aquela dentição de almanaque parece ter uns 50 anos a menos do que o Rei. Se eu fosse dono de uma empresa de pasta de dentes, eu contratava o Pelé por mil anos – até porque tenho a tese de que o Pelé até envelhece, mas o sorriso não. Quando, para horror das redações do mundo inteiro, o Rei passar desta para aquela, o sorriso vai continuar, como o do gato de Alice, pairando no vácuo, tão imortal quanto o mito.

Então, e de repente, esse sorriso pareceu exibir uma cárie. A mamona que desceu sobre a unificação foi tão uníssona que avariou até o sorriso real. Em colunas, blogs, no facebook e no twitter… foi pau puro. A unificação apanhou mais do que sparring bêbado em ringue de UFC. Foi pau, foi pedra, foi chute na região do tornozelo central (como dizia um narrador dos anos 80), foi de mão, foi de cotovelo… foi Apolo Creed descendo o cipó em Rocky Balboa ao lado de Ivan Drago. E ainda assim, como Rocky gritando “urhrgnhuuum” (a frase padrão de Sylvester Stalonne no cinema), ela resistia com escoriações, olho roxo, mas resistia.

O argumento central de quem batia: não devemos comparar banana com laranja. Quase todos os críticos fizeram a ressalva de que o Torneio Roberto Gomes Pedroza (67 a 70) merecia ser realmente “unificado”. Mas a Taça Brasil não. Como seria possível chamar de “titulo brasileiro” um campeonato disputado em forma de torneio eliminatório? Não temos a Copa do Brasil – porque elevar um torneio parecido a um patamar nacional?

O arauto da unificação – o jornalista e ouvidor do Santos Odir Cunha – autor do dossiê usado pelos clubes para pedir o ajuste historico à CBF - rebateu todas as pancadas como uma espécie de Rafael Nadal argumentativo. De direita, de esquerda, de voleio – sempre com educação. Lendo o que Odir escreveu – e tentando me despir de prenconceitos antes de assumir a unificação como uma bravata universal – tive duas dúvidas – ou curiosidades. A primeira: saber quantos times disputavam realmente cada Taça Brasil. Essa foi rápida – nunca foram menos que 16 campeões estaduais.

A segunda dúvida foi se já tinha acontecido algo parecido lá fora. Será que alguém já tinha pedido reconhecimento de título pretérito? (SIM) Como era a história dos mais antigos campeonatos do mundo – será que sempre foi com jogos de ida-e-volta em pontos corridos? (NÃO) Como funcionou na Itália? Quem é considerado campeão na Espanha? E na Inglaterra? Em pesquisando, encontrei um pouco de tudo. E a tradicional evidência de que o Brasil segue o ritmo do futebol do velho mundo – com uns 50 anos de atraso.

* Na Itália, o campeonato como conhecemos – a Série A atual em pontos corridos– só tomou forma em 1929. Antes disso, o campeão italiano foi apontado por diversos formatos. Havia campeonatos regionais que geravam torneios eliminatórios – do qual saíam os campeões nacionais. O primeiro campeão italiano, o Genoa, ganhou o titulo num quadrangular em 1898 no qual disputou dois jogos no mesmo dia. O modelo se repetiu no ano seguinte. A Juventus foi campeã em 1905, o primeiro titulo da Vecchia Signora, num mata-mata que gerou um triangular final. E em 1925, depois de faturar o titulo regional em cima do Bologna, disputou a final contra o Alba Roma (ganhou de 7 a 1 e 5 a 0).

* Na Inglaterra desde o início o campeonato teve formato semelhante ao atual – pontos corridos com jogos de ida e volta. O primeiro certame foi disputado em 1888 com 12 times e teve como campeão o Preston North End.

* Na Espanha, o campeonato começou em 1927 e quase sempre teve o mesmo formato de pontos corridos. Mas a guerra civil espanhola em 1936 paralisou a liga – e gerou filhotes como a “Liga Mediterrânea” – disputada por 12 times. Em 2007, depois que a Federação Espanhola reconheceu a “Copa da Espanha Livre”, um torneio de quatro times vencidos pelo Levante em 1937 como equivalente à Copa do Rei, o Barcelona resolveu pedir que a Liga Mediterrânea fosse “unificada”- ou seja, considerada como titulo espanhol.

* Na Holanda, o campeonato nacional começou oficialmente em 1898 – mas só passou a ser disputado como liga em 1956/57 (a Eredivisie) . Antes disso, os vencedores dos campeonatos regionais disputavam o título nacional em torneios curtos (alguns eliminatórios, outros em pequenas ligas) – num formato muitas vezes parecidos com o da Taça Brasil. Em 1899/00, por exemplo, o titulo foi decidido numa final entre os campeões do Leste e do Oeste (o HVV bateu o Victora Wageningen).

* Na Alemanha, até a formação da Bundesliga, em 1963, quando o sistema de pontos corridos foi adotado, o campeão nacional era decidido pelos campeões regionais em torneios eliminatórios. De 1903 a 1933, havia seis ligas. Em 1933, os nazistas impuseram a criação das Gauligen – 16 ligas – que enviavam seus campeões para o mata-mata, sem trocadilho. A segunda guerra mundial paralisou o futebol no pais – e depois cuidou de dividi-lo em dois (oriental e ocidental) até a… reunificação de 1990. Mas de 1945 e 1963 – de alguma forma, o sistema de ligas foi retomado – e o campeão nacional decidido em mata-mata.

Reparem o padrão – por toda parte, o formato de liga em pontos corridos acabou adotado – como no Brasil em 2003. Mas em muitos países – até naturalmente – os torneios nacionais começaram eliminatórios. E nem por isso deixaram de ser reconhecidos. Na Itália, na Alemanha e na Holanda, os títulos pré-pontos corridos são considerdos nacionais. O que eles têm em comum com a Copa Brasil?

Um negocinho importante chamado… critério técnico.

Tecla PAUSE para voltar um pouco no tempo – dez aninhos.

No ano 2000, a FIFA, essa entidade acima do bem e do mal, resolveu promover um campeonato mundial de clubes. Até então, extra-oficialmente, os campeões da America do Sul e da Europa se enfrentavam num torneio que batizavam de “campeonato mundial de clubes” – mas que não era reconhecido oficialmente (não era mundial – era “intercontinental”).

Em 2000, as confederações continentais apontaram oito times para o certame. O Manchester United (campeão europeu 98-99), o South Melbourne (campeão da Oceania, 1999), o Necaxa (campeão das Américas Central e do Norte, 1999), o Real Madrid (campeão intercontinental de 1998), o Raja Casablanca (campeão africano, 1999)… e alguns campeões de 1998 – o Vasco (campeão da Libertadores – o Palmeiras ficaria de mãos abanando ao ganhar 1999); o Al-Nassr (campeão da Supercopa da Ásia de 1998, deixando o campeão continental, o Jubilo Iwata, a ver navios) e… o Corinthians.

Até o Lúcio Mauro quando se olha no espelho e vê o Andrés Sanchez sabe que o Corinthians (e Vasco) foram convidados por razões políticas – pro campeonato dar certo era necessário ter um time carioca e um paulista. O Vasco, que tinha sido vice intercontinental perdendo para o Real Madrid em dezembro de 1998, era a única opção carioca. Mas não dava pra classificar dois campeões seguidos da Libertadores – então… o Corinthians entrou como campeão brasileiro.

A glória de verdade é conquistar a Ximenes como Anônimo da Silveira. Ou seja – ganhar vaga na Libertadores, jogá-la, suá-la, conquistar o título pra depois bater no peito(i.e. contar para os amigos). O Corinthians não tem culpa, mas ganhou seu mundial fantasiado de Zé Maier, perdão, de campeão continental – algo que ele nunca foi. Levou a taça mas não a graça. É o mesmo argumento que transforma em abóbora as pretensões de Palmeiras e Fluminense de transformar a Copa Rio de 1951 e 1952 em Mundial.

(Um amigo corinthiano sempre argumenta, com razão, que em todo campeonato mundial da FIFA… o campeão nacional tem vaga. É verdade – mas não é justo – porque o campeonato mundial não é rotativo – não pula de país em país democraticamente. Ele vai atrás do aroma financeiro. Ou seja – é como se fosse uma vaga comprada em vez de ganha. O Corinthians não tem culpa – aceitou, jogou ganhou mas… como vaga na Libertadores e em Mundial não se acha no supermercado… o asterisco permanece.)

Bom, apertemos novamente o PLAY – retomando… a história do critério técnico.

É por causa dele que a unificação da CBF soa razoável. Só jogava a Taça Brasil quem se classificava como campeão estadual. Se 50 anos depois os times sumiram… isso acontece – lá fora e aqui também – ou o São Caetano não chegou à final da Libertadores outro dia? O HVV tem 10 títulos holandeses – e hoje joga na quinta divisão. A primeira edição da Taça Brasil teve 16 campeões estaduais. Na última, disputada em 1968, foram 23 participantes – com fase de grupos regionais antes do torneio eliminatório.

Ah, sim, cariocas e paulistas entravam nas fases decisivas – e isso era uma senhora vantagem. Mas… o Bahia foi campeão em 1959 jogando desde o início. Não vale? Sem falar que foi assim que o Santos ganhou a Libertadores de 1963 também – e o Independiente embolsou várias vezes a dita cuja nos anos 70 – entrando nas semifinais. Aliás, houve um tempo em que a fase de grupos da Libertadores não existia – era basicamente um torneio eliminatório entre os campeões de cada país.

Em 1960, o Peñarol ganhou o primeiro torneio continental jogando seis partidas – quartas-de-final, semifinal e final – e só. Na Libertadores de 1962, o Santos enfrentou oito times – na primeira fase num grupo de três, depois semifinais e finais. Então, o Santos é campeão continental de 1962… mas não é campeão nacional? A Copa dos Campeões da UEFA só virou Liga eras depois que nasceu. Antes era mata-mata desde o início. E aí? Não vale?

Depois de 1971, o Brasileirao teve mil fórmulas – e mil nomes. Só passou a se chamar Campeonato Brasileiro mesmo em 1989. De 1975 a 1979 e em 1986, aliás, o nome da competição foi… Copa Brasil. Teve Campeonato Nacional de Clubes, Taça de Ouro,Copa João Havelange… e um sem-número de fórmulas exóticas (classificação por renda em 1974, pontos extras para quem ganhasse por mais de três gols em 1978, disputa de penais em caso de empate em 1988…).

Uma coisa não mudou: até 2003 quase todas eram “fases de grupos” com mata-mata a seguir. Era um campeonato muito diferente do atual. A política de então paria monstrengos como o Campeonato de 1979, um draculino com 94 clubes, quatro fases – com cariocas e paulistas só entrando na segunda fase (que tinha 56 equipes!) – e campeão e vice de 1978 (Guarani e Palmeiras) surgindo felizes e rampeiros na terceira etapa. Corinthians, Santos, São Paulo e Portuguesa exigiram entrar na terceira fase e não na segunda. Como a CBD disse não… eles simplesmente desistiram do campeonato.

O campeão Inter teve que passar por Operário-MS, Goytacaz, Caldense, Anapolina e outros antes de cair num grupo difícil no qual despachou Cruzeiro e Atlético-MG (que se se recusou a jogar duas partidas por discordar da tabela, perdendo por W.O.) e Goiás.. Na semifinal, o Colorado derrotou o Palmeiras e na final o Vasco.

Em 1980, o Brasileiro foi disputado por 40 times divididos em quatro grupos de 10. O Flamengo se sagrou campeão derrotando o Atlético-MG – mas para chegar na decisão passou por quatro fases – nas quais enfrentou apenas quatro times da atual Série A: Santos, Internacional, São Paulo e Coritiba. Em 1981, o campeão Grêmio só pegou, da atual primeira divisão, Corinthians, São Paulo e Botafogo.

Em outras palavras, comparar essas competições com o Brasileirão atual – em pontos corridos, 38 rodadas – também é comparar banana com laranja. São bichos diferentes. Sem falar que, de 1981 até o cisma de 1986, os Estaduais foram classificatórios para o Brasileirão. O Palmeiras teve que disputar a Taca de Prata em 1981 (na fórmula de então – ele “subiu” para a Taca de Ouro no mesmo ano)… e o Santos (oitavo lugar no Paulistão) teria que fazer o mesmo em 1983 não tivesse recebido um gentil convite da CBF (e por conta dele… indo até a final).

Se aceitamos todos os torneios de 1971 a 2003 como nacionais – por que não aceitar a Taça Brasil? Será que deveríamos considerar o Cruzeiro o primeiro e real campeão brasileiro?

Em outras palavras – por que tanta grita – e uma reação tão violenta – contra uma decisão até banal?

Primeiro por causa do Flamengo – e do infinito caso de 1987. O rubro-negro carioca encarou como acinte ver títulos remotos reconhecidos enquanto aquele, de Zico, Bebeto e Renato Gaúcho, permanece no limbo. Como era esperado - clube – e seus torcedores, culparam a CBF – sem saber que, no fundo, tudo o que a entidade mais queria era reconhecer TAMBÉM o titulo rubro-negro. Mas Ricardo Teixeira, com duas CPIs a escaldá-lo, preferiu não ignorar uma sentença judicial transitada em julgado.

(A indignação rubro-negra produziu uma nota oficial – que fala em maquinações políticas e diz que a CBF poderia ter reconhecido o titulo – já que aceitou que o Palmeiras conquistasse dois em 1967 (Copa Brasil e Robertao). Longe de querer justificar a CBF – mas o pepino é exatamente esse: Sport e Flamengo disputaram o mesmo campeonato em 1987. Os módulos eram separados mas regulamento era o mesmo – como aconteceu em 1981 e em 2000. E a decisão da justiça diz que o título desse específico campeonato é do Sport. Leia aqui a sentença de 1994 da décima-vara de Pernambuco e aqui o último recurso negado em 1999. Para derrubar essa decisão, a única opção seria uma ação rescisória – e o prazo para impetrá-la venceu em 2001. Por isso, não basta uma canetada para declarar o Flamengo também campeão de 1987).

O outro motivo de pau-na-unificação é singelo. Tudo o que a CBF faz é encarado com desconfiança. Sempre se vislumbra uma segunda ou quarta intenção. Nesse mundo preto-e-branco, a unificação seria uma cortina de fumaça para fazer o pessoal parar de falar da denúncia da BBC de que Ricardo Teixeira recebeu dinheiro da ISL. Mas… logo agora que ninguém mais tocava no tema? Se fosse isso… teria sido burrice – porque teria levantado a história de novo. Outra teoria enxerga como objetivo obtuso da CBF se vingar de quem votou contra ela na eleição do Clube dos 13 – no caso, o Flamengo. Mas… Palmeiras, Fluminense e Bahia votaram contra – e foram beneficiados. Nem sempre há uma terceira e vil intenção – ou uma engenharia oculta e super-esperta. A CBF resolver atender um pleito de diversos clubes e faturar a imagem de Pelé com seis medalhas é algo tão exótico assim?

A grita contra a unificação foi tão generalizada – e unânime – que quase me levou a tuitar algo como #nelsonrodriguesfeelings. Mas, antes disso, me fez pensar duas vezes e buscar entender o que eu não sabia sobre o tema. Feito isso, quem sabe até para impedir a unanimidade rodrigueana – e suas conseqüências – me visto de cordeiro e me ofereço em sacrifício. Remando contra a maré, indo contra muita gente boa como José Ilan, Milton Leite, Emerson Gonçalves, Marcelo Damato, Paulo Vinicius Coelho, Renato Maurício Prado, Mauro Cezar Pereira e outros, me arrisco a dizer: sou a favor da unificação. Não sei qual é a terrível punição por ousar concordar com a CBF em alguma coisa mas… nessa… eu concordo.

Rumo a Coréia, amigos! Unifica, meu amor, unifica…

Gustavo Poli

De Coluna Dois (globoesporte.com)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mano convoca Ronaldinho Gaúcho e Neymar para jogo contra a Argentina

De Globoesporte.com

Ronaldinho Gaúcho está de volta. Nesta sexta-feira, no Hotel Intercontinental, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro, o técnico Mano Menezes confirmou o retorno do apoiador do Milan à Seleção Brasileira no amistoso contra a Argentina, no dia 17 de novembro, em Doha, no Qatar. Além do jogador, o atacante Neymar, do Santos, também foi novamente lembrado pelo treinador. A outra novidade é o apoiador Douglas, do Grêmio.

Mano decidiu chamar Ronaldinho após conversar com o jogador no centro de treinamento do Milan e de acompanhar o desempenho do jogador em duas partidas do clube na Europa, contra o Chievo (3 a 1), pelo Campeonato Italiano, e diante do Real Madrid (derrota por 2 a 0), pela Liga dos Campeões. A partir, o comandante da Seleção decidiu por chamar o atleta.

Ronaldinho Gaúcho não era chamado para a Seleção Brasileira desde março do ano passado. A última partida do jogador pela equipe canarinho foi no dia 1º de abril, na vitória por 3 a 0 sobre o Peru, no Beira-Rio, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Mano disse que o retorno do camisa 80 do Milan, que não participará do clássico contra o Juventus neste final de semana por conta de um incômodo muscular, se deve pela boa fase dele na Velha Bota e também por uma carência na armação de jogadas.

- Temos avaliado tudo aqui e entendemos que nesse momento poderíamos pensar novamente nele. É um jogador que vem com uma sequência boa em uma posição que precisamos. É uma referência e vai agregar valor à seleção para um setor que a gente ainda precisa evoluir e vai acrescentar nesse setor - afirmou Mano Menezes.

Neymar é outro que retorna à Seleção. Após ficar fora dos amistosos contra o Irã (3 a 0), em Abu Dhabi, e diante da Ucrânia (2 a 0), em Derby, na Inglaterra, por problemas disciplinares no Santos, o jogador ganhou uma nova oportunidade de Mano Menezes. O atacante é tido como um dos pilares do processo de renovação da Seleção após a Copa do Mundo da África do Sul.

Mano indicou também que o comportamento de Neymar segue sendo observado, entretanto, valorizou a categoria do jovem do Peixe.
- Só estamos tendo essa preocupação porque é um jogador de talento. Mas não precisamos passar do ponto. Agora, na medida certa, vamos interferir por estarmos mais próximos - ressaltou Mano.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sessão Loucos Videos 06/10/10

Na sessão loucos videos de hoje temos o jogador Peter Niemeyer do Hertha Berlim num jogo da segunda divisão da Bundesliga contra o Alemania Aachen, inventou um novo jeito de "cumprimentar" a arbitra da partida. vejam e entendam.


Liverpool é vendido para consórcio americano

Se a alguns dias dizia-se que a luz no fim do tunel do Liverpool era um trem, agora a luz é vermelha de Boston Red Sox, mais especificamente New England Sports Ventures, dona do time de Beisebol.



O Liverpool, atualmente sob controle dos americanos Tom Hicks e George Gilette, anunciou nesta quarta-feira que aceitou a oferta de compra do consórcio americano New England Sports Ventures, dono da equipe de beisebol Boston Red Sox. O clube, que tem quase US$ 420 milhões (R$ 698,7 milhões) de dívidas, destacou que a oferta do grupo permitirá à diretoria concentrar-se nos investimentos na equipe.



"Estou feliz por temos concluído com sucesso o processo de venda, que foi extenso", afirma o presidente Martin Broughton, nomeado em abril, quando os proprietários do Liverpool, Tom Hicks e George Gillett, decidiram colocar o clube à venda. "A direção decidiu aceitar a proposta da NESV por atender aos critérios que determinamos para potenciais novos donos".



"A filosofia da NESV é toda sobre vitórias, e eles demonstraram isso no Red Sox. Nós os encontramos em Boston, Londres e Liverpool por diversas semanas, e estou imensamente impressionado com o que eles alcançaram e com a visão deles para o Liverpool", comenta Broughton.


A proposta do grupo norte-americano zera as dívidas do clube e permite projetar investimentos na equipe, atualmente na zona de rebaixamento da Premier League. Hicks e Gillett, no entanto, estão insatisfeitos com o fato de a oferta não gerar lucro em relação ao dinheiro investido para a compra do Liverpool em 2007, razão pela qual a venda ainda depende de uma resolução legal.


"Ao remover o fardo das dívidas, essa oferta nos permite pensar em investir no time. Só estou decepcionado pelo fato de os donos terem tentado de tudo para evitar o negócio de acontecer, e por precisarmos passar por procedimentos legais para completar a venda", explicou Broughton.

Nota: A venda depende de aprovação da Premier League, e de uma disputa entre os membros da comissão diretora

Link da noticia no site dos Reds: http://www.liverpoolfc.tv/news/latest-news/board-agree-proposed-sale

domingo, 3 de outubro de 2010

Como foram os Jogadores-Politicos nas eleições

Em periodo de eleição sempre há personagens pitorescos (um exemplo é o deputado mais votado do Brasil) e entre eles se destacam (ex) jogadores que se candidatam e fazem um bafafá no país, porem, nesse ano as eleiçoes foram divididas, alguns ganharam, alguns perderam, e outros dependem da distribuição dos votos.

No Rio de Janeiro Romário foi o sexto deputado federal mais votado, ao contrario de seu parceiro Bebeto, que nao teve uma votaçao tão destacada, só sendo eleito pela votação de Wagner Montes, do mesmo partido.

Já em São Paulo, Marcelinho Carioca foi mal, 61.640 votos, outros que nao foram eleitos são Vampeta, Dinei e Ademir da Guia.

Em outros estados se destaca a eleição de Danrlei no RS como 4º deputado federal mais votado no estado, e o ex-goleiro Raul Plasmann em 94º no Paraná, alem do ex-atacante Marques sendo o 2º deputado mais votado em Minas Gerais.





Essas eleições marcam a volta do blog, e por ai vem muitas novidades, esperem e verão

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ótimo Começo

Mais importante do que os detalhes da bela vitória da seleção sobre o time dos EUA foi ver como o time jogou, apesar do pouco entrosamento entre a maioria dos jogadores, jogou com a bola no pé, trocando passes para chegar ao gol, e se aproveitando dos contra-ataques para criar situaçoes de ataque, do mesmo jeito como fazia o corinthians de Mano e o Santos de agora, dois times vencedores, dois times que jogaram o melhor futebol do Brasil, ou seja se continuar assim o time vai fazer estrago.

Pontos positivos: Os meninos da vila, que comandaram o time; Os volantes, se na copa o que não agradou foram os volantes, agora eles jogaram muito bem, marcando e saindo para o jogo; David Luiz, Thiago Silva tambem jogou bem, mas não como o cabeludo, que para uma estréia não sentiu o jogo.

Pontos negativos: A falta de entrosamento, que em muitos momentos atrapalhou os ataques da seleçao brasileira; Daniel Alves, pareceu que o jogo pesou mais para ele do que para Neymar ou Ganso, por exemplo

Melhor em campo: Neymar, em sua estréia faz um gol, de cabeça, e puxou a maior parte dos ataques, se destacou tambem por parar com a mania que tem de se jogar só de o zagueiro encostar, jogou em pé, para a frente sempre.

Time do Brasil: Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires (Hernanes) e Ganso (Jucilei); Robinho (Diego Tardelli), Neymar (Ederson) (Carlos Eduardo) e Alexandre Pato (André).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mesmo perdendo, inter se classifica á final e está no mundial

Em um jogo épico, com todos os ingredientes de uma decisao (porque o classificado estaria já no mundial), o Internacional começou o jogo sendo empurrado para a sua defesa pelo time do São Paulo, até que em uma cobrança de falta de Hernanes, o goleiro Renan deixa a bola escapar por entre as duas mãos, ela bate em seu peito e sobra para Alex Silva, que cabeceia, a bola ainda toca a trave e entra. 1X0 São Paulo. Até o final do primeiro tempo, o Inter tentava tocar a bola para chegar ao gol, enquanto o time do Morumbi segurava para chegar ao intervalo, e ele chegou.



Na volta do intervalo o Inter chegou para fazer o gol, e ele saiu cedo, poderia ter sido cedo até demais, aos 6 minutos D'alessandro cobra falta rasteira e Alecsandro desvia, tirando as chances de Rogério Ceni. 1X1. Mas apenas dois minutos depois Jean cruza na area, Renan soca a bola, na sobra Rodrigo Souto divide a bola e ela sobra para Ricardo Oliveira, que livre toca na saida de Renan. Depois disso os dois times perderam chances claras de gol, até que Tinga faz falta em Junior César, tomou o segundo amarelo e foi expulso, assim como na final de 2006. Então o tricolor foi pra cima, foi pressão até não poder mais. Aos 45, em novo cruzamento na area do Inter, Renan quase entrega o ouro de novo, mas a zaga conseguiu afastar. No ultimo lance do jogo o goleiro Rogério Ceni foi para a area tentar fazer o gol de cabeça, só que ao invés de tentar fazer o gol ele foi atrapalhar o goleiro, resultado, falta no goleiro, apito final, e Inter classificado para a final contra o Chivas.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Melhores da 12ª rodada

Está de volta o quadro "Troféu Joinha e Bola na cara" da 12ª rodada do brasileirao.



Bola na Cara


3º lugar: Goiás e seu técnico Leão; depois da confusão arranjada no Barradão na quarta-feira em que varios integrantes do time foram parar na delegacia, o time foi á Ressacada e tomou um baile do time do Guga, em duas vezes em gols do Avai a culpa do gol foi do time do Goias, e tomou uma goleada.


2ºlugar: O Ataque do Flamengo, depois de ter a dupla de ataque com "O Império do amor", tem o que agora chamam de "O império do terror", em que Borja e Val Baiano nao fazem nada, e em que Bruno Mezenga consegue melhorar o ataque, ou seja: está uma tristeza.


1º lugar: Os clássicos da rodada; foram quatro clássicos, apenas três gols, e jogos horriveis, tirando o classico paulista, que foi um jogo melhorzinho, mas foi marcado pelas muitas faltas.




Troféu Joinha
3º lugar vai para os goleiros cariocas, começou com o goleiro Jefferson do Botafogo sendo convocado para a seleção Brasileira, e nessa rodada os outros três fizeram milagres, Marcelo Lomba, Fernando Henrique e Fernando Prass



2º lugar é para o Avai, depois da Copa do Mundo quando Antonio Lopes assumiu, e o time nao perdeu mais, nessa rodada humilhou o Goiás em casa, fez 4 a 1.


1º lugar é do lider do campeonato, Fluminense com a re-estréia de Washington com dois gols e Conca jogando muito, e Fernando Henrique fazendo grandes defesas, venceu por 3 a 1 o Furacão paranaense e voltou a liderança.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma nova era na seleção

Antes mesmo de a seleção de Dunga perder para a Holanda, sabia-se que o próximo técnico de do Brasil deveria renovar o time, e Mano Menezes começou isso muito bem, com algumas surpresas até, como o jovem e bom goleiro Renan do Avai, o lateral Rafael do Manchester United, o zagueiro David Luis, e o meia Ederson do Lyon.

Além disso, Mano reduziu em quatro anos a média de idade da seleção, de 29,3 anos do time de Dunga, para 23,1 desse novo time. Chama atenção tambem a base do Santos, com 4 jogadores do meio para a frente. 24 jogadores foram chamados, pela indefinição do finalista Brasileiro na Libertadores, se o São Paulo passar, Hernanes será dispensado, já se o Internacional se classificar, Sandro volta para jogar a final.

Ai vai a lista com os convocados:

Goleiros: Victor (Grêmio), Renan (Avaí) e Jefferson (Botafogo)

Laterais: Direitos - Rafael (Manchester United) e Daniel Alves (Barcelona)
Esquerdos - Marcelo (Real Madrid) e André Santos (Fenerbahçe)

Zagueiros: David Luiz (Benfica), Thiago Silva (Milan), Henrique (Racing S.) e Réver (Atlético-MG)

Volantes: Ramires (Benfica), Lucas (Liverpool), Jucilei (Corinthians); Sandro (Internacional) ou Hernanes (São Paulo)

Meias: Ganso (Santos), Carlos Eduardo (Hoffenheim) e Ederson (Lyon)

Atacantes: Pato (Milan), D. Tardelli (Atlético-MG), Neymar, Robinho e André (todos do Santos)


Mano Menezes já disse o que se sabe a muito tempo, ele gosta de arrumar suas equipes do 4-5-1 (4-2-3-1), entao a escalação deve ser:

Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Sandro (Hernanes) e Lucas; Robinho (Carlos Eduardo), Ganso e Ramires (Neymar); Pato

Como se sabe, esse time pode ter muitas variações, escale a sua seleção nos comentarios.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

22/07/10 1 ano de Loucos do fute

Hoje se completa 1 ano de Loucos Do fute, sei q eu em nenhum momento fui um bom blogueiro, sempre ausente, mas prometo me empenhar mais nesse próximo ano, vamos fazer parcerias com outros blogs e tentar achar alguem para me ajudar aqui no blog.


terça-feira, 13 de julho de 2010

África do Sul 2010 em números

18.449 voluntários, o mais velho entre eles com 80 anos de idade, tiveram um papel fundamental no sucesso da primeira Copa do Mundo da FIFA realizada na África.

669 tentativas de passe foram feitas por Xavi durante o torneio, 104 a mais do que o seu concorrente mais próximo, Bastian Schweinsteiger. Xavi também alcançou o segundo maior número de cruzamentos, um total de 42, atrás apenas de Diego Forlán, com 50.

559 minutos sem sofrer gol foi o tempo que permitiu à Suíça estabelecer o novo recorde da Copa do Mundo da FIFA. Os suíços ultrapassaram a marca anterior da Itália, de 550 minutos.

261 faltas foram cometidas na África do Sul 2010, uma redução significativa em relação à Alemanha 2006 (346). O resultado disso é que o número de expulsões também diminuiu consideravelmente: apenas 17 cartões vermelhos contra 26 de quatro anos atrás.

145 gols foram marcados no Mundial deste ano, o menor número desde que a Copa do Mundo da FIFA passou a ter 64 partidas, há 12 anos. Na verdade, desde que esse formato foi introduzido, a tendência de queda também se manteve na África do Sul. Na França 1998, 171 gols foram assinalados, com o total caindo para 161 na Coreia do Sul/Japão 2002 e 147 na Alemanha 2006.

117 minutos foi o tempo de que Andrés Iniesta precisou para marcar o dramático gol da vitória contra a Holanda, o período mais longo para a definição do placar em finais da Copa do Mundo da FIFA.

39 anos e 330 dias fizeram de David James o jogador mais velho do torneio sul-africano. O detentor dos títulos de mais velho jogador de linha e mais velho jogador a marcar um gol foi o mexicano Cuauhtémoc Blanco, com 37 anos e 156 dias. Christian Eriksen, da Dinamarca, foi o jogador mais jovem na África do Sul, com 18 anos e 120 dias.

31 arrancadas deram ao espanhol Sergio Ramos a condição de maior driblador do torneio, à frente de candidatos mais prováveis como Lukas Podolski (27), Andrés Iniesta (26), David Villa e Lionel Messi (ambos com 25).

22 tentos assinalados no Estádio Green Point deram à arena da Cidade do Cabo a primeira posição entre as dez sedes da África do Sul. O Soccer City, de Johanesburgo, que teve as suas redes balançadas 20 vezes, ficou em segundo lugar.

22 jogadores foram utilizados pela Alemanha ao longo do torneio, o maior número entre todas as equipes. Em contrapartida, os selecionados da Eslovênia, Nova Zelândia e Coreia do Norte colocaram em campo apenas 15 atletas.

19 faltas fizeram de Keisuke Honda, do Japão, o improvável líder de infrações cometidas na competição. Os finalistas Sergio Ramos e Mark van Bommel ficaram logo atrás, com 17 cada um.

14 gols em Copas do Mundo da FIFA foi a marca alcançada por Miroslav Klose, deixando o atacante da Alemanha somente um gol atrás do recordista Ronaldo. Klose agora divide a segunda posição com Gerd Müller.

14 cartões amarelos e um vermelho foram distribuídos na acirrada final entre Holanda e Espanha, mais que o dobro do recorde anterior de uma decisão de Mundial, estabelecido em 1986, quando a Argentina e a Alemanha Ocidental somaram seis cartões.

12 gols foram marcados por jogadores do Bayern de Munique durante a África do Sul 2010, tornando o clube da Bavária o melhor representante na artilharia do torneio. A Inter de Milão, que vencera o time alemão na final da Liga dos Campeões da UEFA deste ano, ficou em segundo lugar com nove gols, enquanto que os jogadores do Atlético de Madri balançaram as redes oito vezes. O Campeonato Espanhol dominou a contagem geral, com os seus jogadores assinalando 29 tentos contra 21 dos atletas da Bundesliga. Na terceira posição ficou a Série A italiana, com 16, seguida pelo Campeonato Inglês, com 12.

8 países possuem agora pelo menos um título da Copa do Mundo da FIFA, depois que a Espanha se juntou ao clube de elite. A Furia tornou-se a primeira seleção a conquistar o Mundial depois de uma derrota no jogo de estreia e a primeira da Europa a erguer a taça fora do próprio continente.

6 edições da Copa do Mundo da FIFA como técnico foi a nova marca estabelecida por Carlos Alberto Parreira, que, ao comandar a sua quinta equipe na competição, também quebrou o recorde de quatro que dividia com Bora Milutinovic.

6 seleções europeias alcançaram as oitavas de final na África do Sul 2010, mas somente três chegaram às quartas — o pior número do Velho Continente. Entretanto, enquanto os cinco representantes sul-americanos passaram aos mata-matas, quatro como primeiros nos seus respectivos grupos, a final foi mais uma vez decidida por selecionados europeus.

3,18 milhões de torcedores compareceram às 64 partidas do Mundial em solo africano, pouco menos que o recorde da Copa do Mundo da FIFA estabelecido nos Estados Unidos 1994, quando 3,59 milhões de pessoas passaram pelas catracas dos estádios americanos.

3 jogadores — David Villa, Andrés Iniesta e Carles Puyol — marcaram todos os gols da Espanha na África do Sul 2010. Antes disso, nenhuma equipe jamais conquistara a Copa do Mundo da FIFA com menos de quatro goleadores diferentes. Os oito gols assinalados pelo selecionado espanhol marcam a menor contagem entre todos os campeões da competição.

3 irmãos em um mesmo plantel foi outra marca inédita ocorrida na África do Sul 2010. Jerry, Jhony e Wilson Palacios entraram para a história graças à inclusão dos seus nomes na lista dos 23 jogadores de Honduras.

3 assistências foram dadas por Kaká, Thomas Müller, Bastian Schweinsteiger, Dirk Kuyt e Mesut Özil, fazendo destes cinco atletas os criadores mais eficazes do torneio.

2 finalistas da edição anterior da Copa do Mundo da FIFA, a França e a Itália, foram eliminados na fase de grupos pela primeira vez na história. O único fracasso semelhante aconteceu em 1966, quando a Tchecoslováquia sequer se classificou e o Brasil, então campeão, não passou da primeira fase.

2 empates e uma derrota nos três jogos da fase de grupos fizeram do desempenho da Itália na África do Sul o pior da sua história em Mundiais. Os italianos jamais haviam participado da competição sem terem conquistado ao menos uma vitória. A última colocação no grupo também foi um fato inédito. A equipe de Marcello Lippi continua sem vencer em 2010.

2 minutos e 39 segundos foi o tempo que Thomas Müller levou para assinalar o gol mais rápido do torneio na vitória por 4 a 0 da Alemanha sobre a Argentina.

1 selecionado terminou o torneio invicto: o da Nova Zelândia. A inesperada marca foi alcançada quando a série de 14 vitórias seguidas da Holanda durante as eliminatórias e a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 foi quebrada na grande final em Johanesburgo.

Numeros tirados do Fifa.com

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Todos os jogadores convocados por Dunga

Amanhã o técnico Dunga divulgará a lista da Seleção Brasileira para a Copa Do Mundo, essa lista foi lapidada durante 4 anos, e nessa caminhada 87 jogadores foram convocados, alguns, hoje, não são especulados por ninguem, como Morais e Charles, e nisso decidi divugar os 87 jogadores ja convocados, o povo e a imprensa esperam que amanhã Neymar e Ganso entrem nessa lista.

Goleiros
Renan (Internacional)
Diego Alves (Almería)
Victor (Grêmio)
Fábio (Cruzeiro)
Gomes (Tottenham)
Hélton (Porto)
Júlio César (Internazionale)
Cássio (Grêmio)
Doni (Roma)

Laterais
Leonardo Moura (Flamengo)
Richarlyson (São Paulo)
Nei (Atlético-PR)
Filipe Luís (La Coruña)
Leonardo (Olympiakos)
Juan (Flamengo)
Adriano (Sevilla)
Carlinhos (Santos)
Kléber (Internacional)
Rafinha (Schalke 04)
André Santos (Fenerbahce)
Michel Bastos (Lyon)
Fábio Aurélio (Liverpool)
Ilsinho (Shakhtar)
Cicinho (Real Madrid)
Maicon (Internazionale)
Marcelo (Real Madrid)
Gilberto (Cruzeiro)
Daniel Alves (Barcelona)

Zagueiros

Alex (Chelsea)
Edmílson (Barcelona)
Juan (Roma)
Alex Silva (São Paulo)
Thiago Silva (Milan)
Miranda (São Paulo)
Breno (Bayern de Munique)
Léo (Grêmio)
Henrique (Palmeiras)
Lúcio (Internazionale)
Luisão (Benfica)
Gladstone (Cruzeiro)
Edu Dracena (Fenerbahce)
Naldo (Werder Bremen)

Meio-Campistas

Charles (Cruzeiro)
Fernandinho (Shakhtar)
Ramires (Benfica)
Alex (Spartak Moscou)
Felipe Melo (Juventus)
Carlos Eduardo (Hoffenheim)
Fábio Simplício (Palermo)
Kleberson (Flamengo)
Ronaldinho Gaúcho (Milan)
Lucas (Liverpool)
Mineiro (Hertha Berlin)
Diego (Werder Bremen)
Fernando (Bordeaux)
Tinga (Borussia Dortmund)
Denílson (Arsenal)
Josué (Wolfsburg)
Zé Roberto (Santos)
Anderson (Manchester United)
Hernanes (São Paulo)
Thiago Neves (Fluminense)
Dudu Cearense (CSKA)
Gilberto Silva (Arsenal)
Jônatas (Flamengo)
Wagner (Cruzeiro)
Elano (Galatasaray)
Morais (Vasco)
Julio Baptista (Roma)
Daniel Carvalho (CSKA)
Kaká (Real Madrid)

Atacantes

Diego Tardelli (Atlético-MG)
Hulk (Porto)
Rafael Sobis (Betis)
Ricardo Oliveira (Milan)
Adriano (Flamengo)
Jô (CSKA)
Fred (Lyon)
Robinho (Santos)
Vágner Love (CSKA)
Afonso (Heerenveen)
Luís Fabiano (Sevilla)
Alexandre Pato (Milan)
Bobô (Besiktas)
Pedro Oldoni (Atlético-PR)
Nilmar (Villarreal)
Mancini (Internazionale)

domingo, 9 de maio de 2010

7 Considerações sobre o brasileirão

Com o começo de um novo Brasileirão começa uma nova fase no blog, com mudanças, e surpresas que vem por ai, mas entao, vamos ao que interessa:

1. O Avaí mesmo com muitas mudanças, vai surpreender da mesma maneira que surpreendeu no ultimo campeonato

2. O Gremio Prudente não tem NADA a ver com o Barueri

3. A arbitragem brasileira realmente é péssima

4. Fluminense é só Conca e Fred

5. Os times que subiram não são tão babas como se imaginava

6. (chute) Jorge Fossati irá cair ainda no primeiro turno

7. O Brasileirão é mesmo o campeonato mais disputado do mundo

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Al-Qaeda insinua ataque no jogo entre EUA e Inglaterra

Gazeta Press

grupo terrorista Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden, insinuou na revista Mushtaqun Lel Jannah que poderia cometer um atentado na Copa do Mundo da África do Sul, no confronto entre Inglaterra e Estados Unidos, o jogo de abertura do Grupo C.


"Que incrível seria o jogo Estados Unidos x Inglaterra quando se transmite ao vivo, com o estádio cheio, o som de uma bomba a explodir nas arquibancadas. Todo o estádio virado de cabeça para baixo e o numero de cadáveres entre as dezenas e centenas. Se Alá quiser", publicou a revista segundo reproduzido canal de TV americana CBS.


Os norte-americanos e os britânicos são inimigos declarados da organização que jogou aviões contra o World Trade Center e o Pentágono no dia 11 de setembro de 2001. Além destes dois países, França, Alemanha e Itália também não contam com a simpatia dos terroristas. "Todos esses países formam a cruzada sionista contra o Islã", criticou.


"Todo o aparato e máquinas de raios-x que os americanos vão mandar depois de ler este artigo não serão capazes de deter o modo como os nossos explosivos agirão. Então, vocês estão prontos para isso, Sr. Blatter?", provocou a Al-Qaeda.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Morre o mestre

Hoje, 29 de março de 2010, morre ,de câncer, um dos maiores, se não o maior cronista Brasileiro, nascido em Xapuri, em 14 de janeiro de 1927. Cobriu todas as 15 Copas do Mundo realizadas a partir de 1950. E as edições de Jogos Olímpicos de 1980 (Moscou) a 2004 (Atenas).

escreveu dez livros, todos sobre esporte.
O primeiro foi "Drama e glória dos bicampeões", publicado em 1962 em parceria com Araújo Neto. Uma das principais obras da literatura esportiva brasileira, o livro relata em detalhes a trajetória da seleção brasileira de futebol na conquista do título mundial no Chile. Em seguida, publicou "Na grande área", "Bola na rede", "O homem e a bola", "Bola de cristal", "O vôo das gazelas", "A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), "O canto dos meus amores", "A chama que não se apaga" e "A ginga e o jogo".

Botafoguense fanático e assumido, foi pioneiro do telejornalismo, sendo responsavel pela implantaçao do Jornalista na Rede Globo aonde foi Diretor Responsável da Central Globo de Jornalismo por 16 anos



Em homenagem a ele aqui vai uma cronica que ele fez sobre os 25 anos da morte de Nelson Rodrigues:






"Há 25 anos, morria Nelson Rodrigues a quem sempre considerei o maior cronista esportivo do Brasil e do mundo. Nunca pretendeu ser um catedrático, um “expert” na matéria, mas ninguém jamais conseguiu ver o futebol com o olhar contemplativo, poético e apaixonado com que Nelson o viu durante mais de meio século.Nelson era míope, enxergava pouco, mas tinha uma espantosa sensibilidade para recriar uma partida de futebol, dando-lhe tintas ora épicas, ora dramáticas, ora patéticas.

Uma explicação. A meu juízo, o jornalismo esportivo se divide em três categorias profissionais: o repórter, que lida com a informação, o comentarista, que se ocupa da análise dos fatos e, por fim, o cronista, que não tem maiores compromissos com a realidade.

Nelson tinha plena consciência do seu papel. Ele pouco se lixava para as verdades e versões em torno de um jogo ou de um jogador, de um gol, de um triunfo ou de uma derrota.

– Se os fatos estão contra mim, azar dos fatos... – era o que me respondia quando eu discutia com ele sobre futebol.Confesso que levei muito tempo até perceber que Nelson tinha razão. Afinal, se não dá pra imaginar o futebol alheio à realidade dos fatos, muito menos dará pra imaginá-lo alheio à fantasia, que era o universo preferido por ele.

Era um otimista desvairado. Torcia pelo Fluminense. Pelo Fluminense distorcia, também. A seleção era, para ele, a pátria de chuteiras.

Cigarro ‘Caporal Douradinho’ entre os dedos, olhar manso, voz cansada, ele sempre me perguntava à saída do Maracanã: “E então, Armando, o que é que nós dois achamos do jogo?” A pergunta tinha apenas sabor de saudação. Ele não queria ouvir a opinião de ninguém. Preferia, sempre, a dele próprio, que não vinha do campo. Vinha de um sonho de 90 minutos. Nelson recriava o jogo, indiferente à realidade. Os fatos estavam contra ele? Pior para os fatos.

Via o jogo ao lado de Gravatinha. Pânico na área do Fluminense: beques vencidos, goleiro batido, a bola quase entrando no gol de Castilho. Um dedinho invisível desviava a bola pela linha de fundo, salvando o gol certo. Milagre do Gravatinha, ditoso personagem que ele criou para explicar as inexplicáveis vitórias do Fluminense. Era o almofadinha. O pó-de-arroz nato e hereditário.

O oposto do Sobrenatural de Almeida. Sobrenatural era o vago sinistro. Não torcia especialmente por ninguém. Tramava na pequena área, às vezes contra, às vezes, a favor.

Jogador do Fluminense não era gente como nós, de carne e osso. Era entidade. Cada um com sua aura. Rodrigo, atacante de parco futebol, revivia, no campo, Cid, o Campeador, herói espanhol do século XII. Assim, Nelson o retratava em sua crônica. Épico.

Assim a torcida tricolor o saudava na rua e no estádio. O time do Fluminense, do goleiro ao ponta-esquerda, jogava de sandálias – as pungentes sandálias da humildade. Era a mitologia tricolor na prosa esplêndida de Nelson. Frases musicais. Metáforas sempre primorosas. Pérfidas, quase sempre. Eu mesmo amarguei a pena impiedosa dele. Nunca perdoou que eu tivesse descoberto na seleção húngara do Mundial de 54 uma equipe melhor do que a brasileira.

Nelson Rodrigues, amável carrasco do meu sensato amor pelo futebol. Passei a vida inteira para descobrir que ele tinha razão: o futebol não é nada sem o delírio, sem o doce desatino da paixão. Como a que ele viveu pelo Fluminense e pela Seleção."

Blog de volta

Depois de um periodo sem post estamos de volta com tudo, assim como o santos que depois de varias super-goleadas venceu o Monte Azul por 5X0 na volta de Neymar, Marquinhos fez dois, assim como PH Ganso sendo o segundo um gol lindo(lindo mesmo), e fechou o placar com André (maior artilheiro do ano) de penalti e praticamente garantiu a primeira posiçao na fase de classificação.

No classico paulista, o Corinthians fez seu melhor jogo do ano no primeiro tempo, com dois belos gols, de Elias após passe lindo de Ronaldo e de Danilo em falha do zagueiro "de seleção" Miranda, no finalzinho Jean ainda descontou após Dentinho e Washington serem expulsos por briga. No segundo tempo o jogo se equilibrou um pouco, com o São Paulo indo mais ao ataque, até que em uma falta da intermediária Roberto Carlos soltou a bomba e Rogério Ceni é enganado pelo quique da bola, e toma o frango, após isso, Rafael Santos, goleiro do Timão falhou duas vezes e contribuiu para o empate com dois gols de Rodrigo Souto, que vinha sendo muito contestado pela torcida, mas foi após a saida de Ronaldo que a vitória do Corinthians se desenhou, por que, nisso entrou Iarley que aos 48 faz bela jogada pela esquerda, cruza e Alex Silva faz contra.


9 jogos de invencibilidade do timao no majestoso e 5ª colocaçao, enquanto o Tricolor é o 4º.


Outros jogos importantes:

Portuguesa 1x2 Grêmio Prudente

Flamengo 2x1 América

Vasco 3x0 Fluminense

Caxias-RS 2x0 Internacional (6º jogo sem vitória do inter)

Grêmio 2x0 Esportivo(13ª vitória seguida)

Atlético-MG 6x0 Ituiutaba (3 de Tardelli)

Dem. de Gov. Valadares 3x1 Cruzeiro (de virada)


sexta-feira, 5 de março de 2010

Robinho entra, faz um golaço e decreta a virada do Santos sobre o Paulista: 3 a 2

De: Globoesporte.com

Robinho precisou de 31 minutos para ser decisivo e mostrar que está voltando à velha forma às vésperas da Copa do Mundo. Depois de brilhar na vitória da seleção brasileira sobre a Irlanda e enfrentar uma cansativa viagem da Inglaterra ao Brasil, o atacante entrou no segundo tempo e, com um belo gol, deu ao líder Santos o triunfo por 3 a 2, de virada, sobre o Paulista, nesta quinta-feira, no estádio Jaime Cintra, em Jundiaí, pelo Campeonato Paulista. O resultado faz o Peixe disparar ainda mais na classificação, ficando muito próximo da vaga nas semifinais.

Agora, a equipe dirigida pelo técnico Dorival Júnior soma 31 pontos, quatro a mais que o Santo André, segundo colocado. A diferença para o São Caetano, quinto neste momento, é de 11 pontos, o que deixa o time praiano em uma condição bastante confortável para as últimas sete rodadas do Estadual.

O resultado, aliás, faz o Santos chegar à décima vitória consecutiva na temporada (nove pelo Paulistão e uma pela Copa do Brasil). O último tropeço aconteceu no dia 24 de janeiro, na derrota por 2 a 1 para o Mogi Mirim, fora de casa. O recorde é da equipe encabeçada por Pelé, em 1968, com 12 triunfos seguidos. Na próxima rodada, o Peixe pega a Portuguesa, domingo, às 17h, no Canindé.

Já o Paulista se complica ainda mais com outra derrota. O clube está na 18ª colocação, com apenas oito pontos, e não consegue deixar a zona do rebaixamento. Também no domingo, enfrenta o Ituano, às 19h30m, em Itu.




Instável, Santos leva pressão no primeiro tempo

Quem imaginava um show da garotada do Santos sobre um sério candidato ao rebaixamento se enganou logo no início do jogo. No primeiro minuto, os visitantes reclamaram de um pênalti depois que William Rocha puxou André na área, fora do lance. Depois disso, o Paulista tomou conta do jogo diante da lentidão alvinegra.

Com espaço na intermediária de seu campo de ataque, a equipe de Jundiaí chegou ao gol no minuto seguinte. O veterano Baiano, revelado no Peixe, arrancou pela direita, girou sobre a marcação e tocou para a área. Emerson fez o corta-luz, enganou Roberto Brum, e a bola sobrou livre para Barboza chutar rasteiro no canto esquerdo de Felipe: 1 a 0

Aproveitando o desencontro na defesa santista, o Paulista continuou melhor e poderia ter aumentado aos quatro. Julinho cruzou da esquerda, a zaga parou, mas Barboza, na pequena área, furou a cabeçada. Aos seis, foi a vez de Baiano. Ele avançou novamente pelo meio e soltou a bomba. Felipe espalmou.

Mesmo sem jogar bem, o Santos, aos poucos, passou a aproveitar o recuo do Paulista para reagir. Neymar, que sentiu dores na coxa direita durante o aquecimento, praticamente não apareceu na etapa inicial. Ganso também pouco fez. Já André, aos 22, perdeu ótima oportunidade de empatar ao cabecear para fora um cruzamento de Léo, a principal opção de criação.

Com as estrelas em baixa, o Peixe precisou de um Menino da Vila menos badalado para chegar à igualdade, aos 26 minutos. Wesley recebeu passe em profundidade pela direita, driblou um marcador e chutou cruzado, rente à trave, sem chance de defesa para o goleiro Vinícius: 1 a 1.

O Santos continuou com mais posse de bola, mas não chegou a pressionar. Enquanto isso, o Paulista tentava explorar os contra-ataques. Aos 44, quase deu certo. Emerson avançou em velocidade pelo meio e deu belo passe para o zagueiro Eli Sabiá, ex-Peixe, bater para fora, com perigo.


Robinho entra e garante mais uma vitória

O time alvinegro reapareceu para o segundo tempo com mais velocidade no setor ofensivo e virou o jogo logo aos sete minutos. No terceiro escanteio consecutivo cobrado por Marquinhos, Paulo Henrique Ganso aproveitou uma falha de marcação para subir livre na pequena área e cabecear, marcando o quinto gol dele na competição.


A alegria, contudo, durou pouco. Aos 11, o Paulista chegou ao empate. Baiano cobrou falta, e Felipe espalmou para fora da área. No rebote, dois jogadores do Galo desviaram de cabeça, e a bola sobrou para Julinho. Em posição legal, ele bateu rasteiro no canto direito e igualou o marcador novamente.

Com a nova queda da equipe, o técnico Dorival Júnior sacou Neymar e lançou Robinho, aos 17 minutos. Antes mesmo de tocar na bola, o atacante quase viu o Paulista fazer o terceiro. Bruno Formigoni pegou rebote na intermediária e disparou uma bomba à esquerda de Felipe. Um susto.

Mas Robinho não demorou a mostrar está novamente em boa fase. Aos 23, depois de trombar com o companheiro André na entrada da área, deu dois cortes secos no marcador e chutou. A bola bateu no travessão e quicou lá dentro. Quarto gol do Rei das Pedaladas no Campeonato Paulista.

O mesmo travessão evitou o segundo de Robinho aos 32. Após cobrança de escanteio, Ganso desviou e o camisa 7 acertou o poste. Dois minutos mais tarde, em outra bobeira da defesa, Durval tentou duas vezes e, em ambas, o lateral-direito Lucas salvou sobre a linha. Robinho, aos 45, quase fez outro em chute da entrada da área, bem defendido por Vinícius. No fim, uma vitória sofrida, que mantém o Peixe firme e forte no topo da tabela do Paulistão

terça-feira, 2 de março de 2010

Loucos Videos 02/03/10

O Loucos videos de hoje é um video de dribles, é um video com aqueles drible de firuleiros mesmo, aquelas pedaladas, puxetas e cortes desnecessarios na partida de futebol

Avaliação da rodada

Troféu joinha : vai para Fernandinho, o estreiante que entrou no segundo tempo e destruiu, em 45 minutos marcou 4 gols sem nem ao menos ser propriamente um atacante de área



Bola na cara : José Henrique de Carvalho, não sabe quem é? É o arbitro da partida entre Corinthians e Santos, expulsou injustamente os dois jogadores do Corinthians e, na expulsão de Roberto Carlos ainda não deu o penalti no empurrão de Roberto Brum no lateral esquerdo Corinthiano, e teve tambem um penalti de Germano em Dentinho logo após o volante Santista entrar em campo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pato exibe a nova 'Amarelinha' que a seleção usará na Copa

Hoje, Quinta-feira 25 de fevereiro a nike apresentou a camisa que a seleção brasileira irá usar na copa do mundo, ironicamente, o modelo foi Alexandre Pato, que apesar de estar jogando muito bem, não vem sendo convocado por Dunga.



A camisa foi feita com material 100% reciclavel, com garrafas pet, o que é uma ótima atitude, além disso ela tem 10% mais elasticidade do que as camisas normais, ela tambem ostenta um ajuste dinâmico, seguindo os contornos naturais do corpo.




Alem da camisa, entrou o assunto de Pato na copa, ele ainda quer estar na África do sul

- Quero muito estar na seleção, quero estar na Copa. Vou continuar trabalhando forte no meu clube até o ultimo dia da convocação. Ficarei concentrado naquilo que eu quero. Mas respeito qualquer decisão do Dunga. Ele sabe o que é o melhor para a seleção. Sou um brasileiro como vocês e estou aqui para apoiar todas as decisões que ele tiver. Mas meu objetivo é voltar. Eu coloquei essa camisa aqui e é uma felicidade poder representar o meu país - disse o jogador, que não é convocado desde a Copa das Confederações de 2009

Alexandre Pato comentou também o que sentiu de diferente ao vestir a nova camisa que a seleção brasileira vai usar na Copa do Mundo.

- Ela me parece muito leve (segundo a empresa a camisa é 15% mais leve do que a usada pela seleção na Copa de 2006). E também fica muito justa ao corpo. É difícil um marcador agarrar o atacante assim – completou.