segunda-feira, 29 de março de 2010

Morre o mestre

Hoje, 29 de março de 2010, morre ,de câncer, um dos maiores, se não o maior cronista Brasileiro, nascido em Xapuri, em 14 de janeiro de 1927. Cobriu todas as 15 Copas do Mundo realizadas a partir de 1950. E as edições de Jogos Olímpicos de 1980 (Moscou) a 2004 (Atenas).

escreveu dez livros, todos sobre esporte.
O primeiro foi "Drama e glória dos bicampeões", publicado em 1962 em parceria com Araújo Neto. Uma das principais obras da literatura esportiva brasileira, o livro relata em detalhes a trajetória da seleção brasileira de futebol na conquista do título mundial no Chile. Em seguida, publicou "Na grande área", "Bola na rede", "O homem e a bola", "Bola de cristal", "O vôo das gazelas", "A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), "O canto dos meus amores", "A chama que não se apaga" e "A ginga e o jogo".

Botafoguense fanático e assumido, foi pioneiro do telejornalismo, sendo responsavel pela implantaçao do Jornalista na Rede Globo aonde foi Diretor Responsável da Central Globo de Jornalismo por 16 anos



Em homenagem a ele aqui vai uma cronica que ele fez sobre os 25 anos da morte de Nelson Rodrigues:






"Há 25 anos, morria Nelson Rodrigues a quem sempre considerei o maior cronista esportivo do Brasil e do mundo. Nunca pretendeu ser um catedrático, um “expert” na matéria, mas ninguém jamais conseguiu ver o futebol com o olhar contemplativo, poético e apaixonado com que Nelson o viu durante mais de meio século.Nelson era míope, enxergava pouco, mas tinha uma espantosa sensibilidade para recriar uma partida de futebol, dando-lhe tintas ora épicas, ora dramáticas, ora patéticas.

Uma explicação. A meu juízo, o jornalismo esportivo se divide em três categorias profissionais: o repórter, que lida com a informação, o comentarista, que se ocupa da análise dos fatos e, por fim, o cronista, que não tem maiores compromissos com a realidade.

Nelson tinha plena consciência do seu papel. Ele pouco se lixava para as verdades e versões em torno de um jogo ou de um jogador, de um gol, de um triunfo ou de uma derrota.

– Se os fatos estão contra mim, azar dos fatos... – era o que me respondia quando eu discutia com ele sobre futebol.Confesso que levei muito tempo até perceber que Nelson tinha razão. Afinal, se não dá pra imaginar o futebol alheio à realidade dos fatos, muito menos dará pra imaginá-lo alheio à fantasia, que era o universo preferido por ele.

Era um otimista desvairado. Torcia pelo Fluminense. Pelo Fluminense distorcia, também. A seleção era, para ele, a pátria de chuteiras.

Cigarro ‘Caporal Douradinho’ entre os dedos, olhar manso, voz cansada, ele sempre me perguntava à saída do Maracanã: “E então, Armando, o que é que nós dois achamos do jogo?” A pergunta tinha apenas sabor de saudação. Ele não queria ouvir a opinião de ninguém. Preferia, sempre, a dele próprio, que não vinha do campo. Vinha de um sonho de 90 minutos. Nelson recriava o jogo, indiferente à realidade. Os fatos estavam contra ele? Pior para os fatos.

Via o jogo ao lado de Gravatinha. Pânico na área do Fluminense: beques vencidos, goleiro batido, a bola quase entrando no gol de Castilho. Um dedinho invisível desviava a bola pela linha de fundo, salvando o gol certo. Milagre do Gravatinha, ditoso personagem que ele criou para explicar as inexplicáveis vitórias do Fluminense. Era o almofadinha. O pó-de-arroz nato e hereditário.

O oposto do Sobrenatural de Almeida. Sobrenatural era o vago sinistro. Não torcia especialmente por ninguém. Tramava na pequena área, às vezes contra, às vezes, a favor.

Jogador do Fluminense não era gente como nós, de carne e osso. Era entidade. Cada um com sua aura. Rodrigo, atacante de parco futebol, revivia, no campo, Cid, o Campeador, herói espanhol do século XII. Assim, Nelson o retratava em sua crônica. Épico.

Assim a torcida tricolor o saudava na rua e no estádio. O time do Fluminense, do goleiro ao ponta-esquerda, jogava de sandálias – as pungentes sandálias da humildade. Era a mitologia tricolor na prosa esplêndida de Nelson. Frases musicais. Metáforas sempre primorosas. Pérfidas, quase sempre. Eu mesmo amarguei a pena impiedosa dele. Nunca perdoou que eu tivesse descoberto na seleção húngara do Mundial de 54 uma equipe melhor do que a brasileira.

Nelson Rodrigues, amável carrasco do meu sensato amor pelo futebol. Passei a vida inteira para descobrir que ele tinha razão: o futebol não é nada sem o delírio, sem o doce desatino da paixão. Como a que ele viveu pelo Fluminense e pela Seleção."

Blog de volta

Depois de um periodo sem post estamos de volta com tudo, assim como o santos que depois de varias super-goleadas venceu o Monte Azul por 5X0 na volta de Neymar, Marquinhos fez dois, assim como PH Ganso sendo o segundo um gol lindo(lindo mesmo), e fechou o placar com André (maior artilheiro do ano) de penalti e praticamente garantiu a primeira posiçao na fase de classificação.

No classico paulista, o Corinthians fez seu melhor jogo do ano no primeiro tempo, com dois belos gols, de Elias após passe lindo de Ronaldo e de Danilo em falha do zagueiro "de seleção" Miranda, no finalzinho Jean ainda descontou após Dentinho e Washington serem expulsos por briga. No segundo tempo o jogo se equilibrou um pouco, com o São Paulo indo mais ao ataque, até que em uma falta da intermediária Roberto Carlos soltou a bomba e Rogério Ceni é enganado pelo quique da bola, e toma o frango, após isso, Rafael Santos, goleiro do Timão falhou duas vezes e contribuiu para o empate com dois gols de Rodrigo Souto, que vinha sendo muito contestado pela torcida, mas foi após a saida de Ronaldo que a vitória do Corinthians se desenhou, por que, nisso entrou Iarley que aos 48 faz bela jogada pela esquerda, cruza e Alex Silva faz contra.


9 jogos de invencibilidade do timao no majestoso e 5ª colocaçao, enquanto o Tricolor é o 4º.


Outros jogos importantes:

Portuguesa 1x2 Grêmio Prudente

Flamengo 2x1 América

Vasco 3x0 Fluminense

Caxias-RS 2x0 Internacional (6º jogo sem vitória do inter)

Grêmio 2x0 Esportivo(13ª vitória seguida)

Atlético-MG 6x0 Ituiutaba (3 de Tardelli)

Dem. de Gov. Valadares 3x1 Cruzeiro (de virada)


sexta-feira, 5 de março de 2010

Robinho entra, faz um golaço e decreta a virada do Santos sobre o Paulista: 3 a 2

De: Globoesporte.com

Robinho precisou de 31 minutos para ser decisivo e mostrar que está voltando à velha forma às vésperas da Copa do Mundo. Depois de brilhar na vitória da seleção brasileira sobre a Irlanda e enfrentar uma cansativa viagem da Inglaterra ao Brasil, o atacante entrou no segundo tempo e, com um belo gol, deu ao líder Santos o triunfo por 3 a 2, de virada, sobre o Paulista, nesta quinta-feira, no estádio Jaime Cintra, em Jundiaí, pelo Campeonato Paulista. O resultado faz o Peixe disparar ainda mais na classificação, ficando muito próximo da vaga nas semifinais.

Agora, a equipe dirigida pelo técnico Dorival Júnior soma 31 pontos, quatro a mais que o Santo André, segundo colocado. A diferença para o São Caetano, quinto neste momento, é de 11 pontos, o que deixa o time praiano em uma condição bastante confortável para as últimas sete rodadas do Estadual.

O resultado, aliás, faz o Santos chegar à décima vitória consecutiva na temporada (nove pelo Paulistão e uma pela Copa do Brasil). O último tropeço aconteceu no dia 24 de janeiro, na derrota por 2 a 1 para o Mogi Mirim, fora de casa. O recorde é da equipe encabeçada por Pelé, em 1968, com 12 triunfos seguidos. Na próxima rodada, o Peixe pega a Portuguesa, domingo, às 17h, no Canindé.

Já o Paulista se complica ainda mais com outra derrota. O clube está na 18ª colocação, com apenas oito pontos, e não consegue deixar a zona do rebaixamento. Também no domingo, enfrenta o Ituano, às 19h30m, em Itu.




Instável, Santos leva pressão no primeiro tempo

Quem imaginava um show da garotada do Santos sobre um sério candidato ao rebaixamento se enganou logo no início do jogo. No primeiro minuto, os visitantes reclamaram de um pênalti depois que William Rocha puxou André na área, fora do lance. Depois disso, o Paulista tomou conta do jogo diante da lentidão alvinegra.

Com espaço na intermediária de seu campo de ataque, a equipe de Jundiaí chegou ao gol no minuto seguinte. O veterano Baiano, revelado no Peixe, arrancou pela direita, girou sobre a marcação e tocou para a área. Emerson fez o corta-luz, enganou Roberto Brum, e a bola sobrou livre para Barboza chutar rasteiro no canto esquerdo de Felipe: 1 a 0

Aproveitando o desencontro na defesa santista, o Paulista continuou melhor e poderia ter aumentado aos quatro. Julinho cruzou da esquerda, a zaga parou, mas Barboza, na pequena área, furou a cabeçada. Aos seis, foi a vez de Baiano. Ele avançou novamente pelo meio e soltou a bomba. Felipe espalmou.

Mesmo sem jogar bem, o Santos, aos poucos, passou a aproveitar o recuo do Paulista para reagir. Neymar, que sentiu dores na coxa direita durante o aquecimento, praticamente não apareceu na etapa inicial. Ganso também pouco fez. Já André, aos 22, perdeu ótima oportunidade de empatar ao cabecear para fora um cruzamento de Léo, a principal opção de criação.

Com as estrelas em baixa, o Peixe precisou de um Menino da Vila menos badalado para chegar à igualdade, aos 26 minutos. Wesley recebeu passe em profundidade pela direita, driblou um marcador e chutou cruzado, rente à trave, sem chance de defesa para o goleiro Vinícius: 1 a 1.

O Santos continuou com mais posse de bola, mas não chegou a pressionar. Enquanto isso, o Paulista tentava explorar os contra-ataques. Aos 44, quase deu certo. Emerson avançou em velocidade pelo meio e deu belo passe para o zagueiro Eli Sabiá, ex-Peixe, bater para fora, com perigo.


Robinho entra e garante mais uma vitória

O time alvinegro reapareceu para o segundo tempo com mais velocidade no setor ofensivo e virou o jogo logo aos sete minutos. No terceiro escanteio consecutivo cobrado por Marquinhos, Paulo Henrique Ganso aproveitou uma falha de marcação para subir livre na pequena área e cabecear, marcando o quinto gol dele na competição.


A alegria, contudo, durou pouco. Aos 11, o Paulista chegou ao empate. Baiano cobrou falta, e Felipe espalmou para fora da área. No rebote, dois jogadores do Galo desviaram de cabeça, e a bola sobrou para Julinho. Em posição legal, ele bateu rasteiro no canto direito e igualou o marcador novamente.

Com a nova queda da equipe, o técnico Dorival Júnior sacou Neymar e lançou Robinho, aos 17 minutos. Antes mesmo de tocar na bola, o atacante quase viu o Paulista fazer o terceiro. Bruno Formigoni pegou rebote na intermediária e disparou uma bomba à esquerda de Felipe. Um susto.

Mas Robinho não demorou a mostrar está novamente em boa fase. Aos 23, depois de trombar com o companheiro André na entrada da área, deu dois cortes secos no marcador e chutou. A bola bateu no travessão e quicou lá dentro. Quarto gol do Rei das Pedaladas no Campeonato Paulista.

O mesmo travessão evitou o segundo de Robinho aos 32. Após cobrança de escanteio, Ganso desviou e o camisa 7 acertou o poste. Dois minutos mais tarde, em outra bobeira da defesa, Durval tentou duas vezes e, em ambas, o lateral-direito Lucas salvou sobre a linha. Robinho, aos 45, quase fez outro em chute da entrada da área, bem defendido por Vinícius. No fim, uma vitória sofrida, que mantém o Peixe firme e forte no topo da tabela do Paulistão

terça-feira, 2 de março de 2010

Loucos Videos 02/03/10

O Loucos videos de hoje é um video de dribles, é um video com aqueles drible de firuleiros mesmo, aquelas pedaladas, puxetas e cortes desnecessarios na partida de futebol

Avaliação da rodada

Troféu joinha : vai para Fernandinho, o estreiante que entrou no segundo tempo e destruiu, em 45 minutos marcou 4 gols sem nem ao menos ser propriamente um atacante de área



Bola na cara : José Henrique de Carvalho, não sabe quem é? É o arbitro da partida entre Corinthians e Santos, expulsou injustamente os dois jogadores do Corinthians e, na expulsão de Roberto Carlos ainda não deu o penalti no empurrão de Roberto Brum no lateral esquerdo Corinthiano, e teve tambem um penalti de Germano em Dentinho logo após o volante Santista entrar em campo.